quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Lado Bom da Vida



“O Lado Bom da Vida”- “Silver Linings Playbook” Estados Unidos, 2012
Direção: David O. Russell

O que é a normalidade? O que é a loucura?
Difícil responder de forma simples. A maioria de nós habita um espaço entre essas posições. Caminhamos para cá e para lá. Alguns ficam na fronteira. E é por isso que entendemos perfeitamente como é fácil passar para o lado de lá e não voltar mais ou custar a voltar.
Quando isso acontece, remédios e terapia ajudam, claro, mas há uma variável imponderável que pertence à nossa própria posição frente à vida e seus revezes.
“O Lado Bom da Vida” é um filme que retrata pessoas que tem dificuldade em aceitar o lado ruim da vida. Rebelam-se. Surtam. Não aceitam frustrações. Perdem a possibilidade de avaliar o que está acontecendo. E não conseguindo elaborar estratégias alternativas para lidar com o acontecido, cedem a impulsos agressivos e auto-destrutivos. Vão ladeira abaixo, sem freio.
Pat Solano (Bradley Cooper, comovente) não aguentou a traição da esposa Nikki e surtou. Seu lado violento explodiu. Foi internado no manicômio judiciário e lá ficou oito meses. O filme começa quando sua mãe (Jacki Weaver) vem buscá-lo e levá-lo para a casa dos pais.
Pat, desesperadamente, quer provar para os outros que está curado, que tudo está bem e que sua ex-esposa vai perdoá-lo e voltar para ele. Mas, está proibido por ordem judicial, de aproximar-se dela.
A mãe e o pai (Robert de Niro, incrível no papel do pai parecido com o filho e culpado por não aguentar se ver nele) tentam ajudá-lo mas estão assustados e com medo por não saber como lidar com o filho desajustado. Mas tentam.
É aí que surge Tiffany, alguém muito parecida com Pat. Ela também age ao invés de pensar e se posicionar frente aos dramas da vida dela.
Jennifer Lawrence já ganhou vários prêmios com esse papel. Muito justo. Ela ilumina as cenas em que aparece, conseguindo transmitir desespero, ansiedade e aflição mas também aquele algo no seu olhar que nos leva a pensar que ela vai lutar sempre para se levantar e se equilibrar novamente.
Ela é a segunda chance de Pat.
O diretor David O. Russell faz seu trabalho com delicadeza, fazendo ora a câmara seguir os atores com a mesma pressa em que os personagens vivem, ora os mostrando em “closes” que mostram que pararam de fugir de si mesmos. É uma câmara que adiciona a dimensão do mundo interno dos personagens sem precisar de palavras.
O filme parece dizer que não basta ser otimista e ter esperança. É preciso mais. Lutar pelo que queremos e insistir frente às dificuldades. Ou mudar de ideia e de direção.
“O Lado Bom da Vida” não é drama nem comédia. Faz rir e chorar como a vida.
Afinal, não há nada de ruim que não tenha algo bom. Concordam?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Django Livre


“Django Livre”- “Django Unchained”, Estados Unidos, 2012
Direção: Quentin Tarantino

Já na abertura, com aquela música típica de faroestes italianos dos anos 70 e os enormes letreiros vermelhos, adivinhamos que Tarantino vai se esbaldar.
O ano é 1858, dois anos antes da Guerra da Secessão que opôs o norte e o sul americanos, numa luta sangrenta, tendo como motivo de discórdia a escravidão, da qual o sul dependia por causa das grandes plantações de algodão, “plantations”, onde a mão de obra era escrava e negra.
De cara, os personagens principais se encontram. Dr King Schultz (Chistoph Waltz, dispensando adjetivos), o alemão escondido atrás de uma falsa identidade de dentista, para melhor fazer o que sabe: vender corpos. Ou seja, é um caçador de recompensas. Lembram daqueles cartazes: “Procurado - Vivo ou morto”? Pois é o que ele faz. Traz o morto para receber o dinheiro prometido. E o outro é Django, que de escravo acorrentado passa a homem livre, companheiro de Schultz, que o ensina a atirar para matar. Faz mais, devolve ao negro humilhado (Jamie Foxx, espetacular), sua auto-estima e o poder de vingar-se de quem fez mal a ele e sua mulher, de quem foi separado à força e com crueldade.
Ele vai encontrá-la na “plantation” de Calvin Candie, o malvado interpretado com perfeição por Leonardo DiCaprio.
Como na saga dos Nibelungos, cantada no "Anel" de Richard Wagner, Django é casado com Brunhilde, que tem o mesmo nome da princesa, filha do deus Wotan, uma das Walkirias, que o pai coloca no alto de uma montanha, cercada por fogo. Uma bela adormecida que terá de ser salva por um principe corajoso. Sem medo de dragões nem de fogo. Django, claro.
O racismo é uma chaga ainda aberta em muitos lugares dos Estados Unidos e por isso Tarantino foi criticado. A palavra “nigger”, impolíticamente correta, é usada o tempo todo.
Spike Lee disse:
"-A escravidão na América não foi um "western spaghetti" de Sergio Leone. Foi um holocausto."
Jamie Foxx respondeu:
“- Era assim que os senhores falavam na época. Reproduzir a fala não significa referendar o conceito deles.”
A Associação de Críticos Afro-Americanos acabou com a discussão, elegendo o filme como um dos melhores do ano.
A infame organização Ku Klux Kan também é alvo de piadas que expõem ao ridículo seus participantes, que também não devem ter gostado nada disso.
Mas isso é puro Tarantino. Seu humor ácido não se intimida e não poupa ninguém. E os banhos de sangue e cabeças cortadas são uma vingança na tela contra seres humanos que não merecem esse nome.
Tarantino é irreverente com tudo mas também sabe fazer o espectador se emocionar. Entre outras, as cenas finais são belíssimas e fazem lembrar de Obama e Michelle, vencedores e enamorados.
“Django Livre” não é indicado apenas para admiradores de Tarantino. O filme é tecnicamente perfeito, a câmara bem dirigida aumenta a tensão sempre que necessário, as paisagens são muito bem usadas como momentos de respiração e os figurinos recriam a época, com toques de modernidade.
Depois de “Bastardos Inglórios” parecia que ia ser difícil acertar outra vez mas ele fez de novo. É um grande cineasta.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os Miseráveis



“Os Miseráveis”- “Les Misérables”, Reino Unido 2012
Direção: Tom Hooper

Quer se emocionar? Reencontrar a vontade de chorar com uma cena arrepiante?
Vá ver “Os Miseráveis”.
Sim. É um musical. Mas se você der uma chance, vai ver que não é um musical como os outros.
O dono da história é o francês Victor Hugo (1802-1885) que escreveu um dos romances mais lidos da literatura, “Os Miseráveis”, publicado em 1844.
Em 1980, o diretor e ator francês Robet Hossein teve a idéia de transformar o livro em musical, com libreto de Alan Boublil e música de Claude-Michel Schonberg. Foi um sucesso que lotou o Palais des Sports em Paris.
Daí a ser traduzido para o inglês e repetir o sucesso em Londres (1985) e na Broadway (1987) foi um pulo. Teve até versão brasileira.
Mas o musical “Les Mis”, como era conhecido, levou muito tempo para conseguir chegar ao cinema. Musicais são difíceis para o grande público. E “Os Miseráveis” é todo cantado.
Tom Hooper, o oscarizado diretor inglês de “O Discurso do Rei”, ousou o que ninguém tinha tido a coragem de fazer antes. E acertou em cheio.
Sua versão para o cinema já ganhou o Globo de Ouro para o filme, ator (um maravilhoso Hugh Jackman) e atriz coadjuvante (Anne Hattaway). Tem sete indicações para o Oscar.
Espetáculo belíssimo, emociona e conquista o espectador, que se sente muito próximo de Jean Valjean, Javert, Fantine, Éponnine e Cosette. O bom cinema tem recursos que Hooper usou para trazer os personagens do século XIX para o público do século XXI. Quando cantam, seus closes e a câmara ao redor e próxima, torna todos nossos íntimos.
A cena inicial já é de tirar o fôlego. Jean Valjean (Hugh Jackman), com outros condenados acorrentados, puxa para as docas um imenso galeão. Aliás, a primeira música, “Look down”, é a única que não foi cantada ao vivo no “set” de filmagem. Não dava. A água toma conta do cenário. Mas todas as outras canções são cantadas na hora em que a cena foi filmada.
Esse recurso foi um achado de Hooper, que não buscou colocar cantores em cena, mas atores. Então, as músicas ganham um contexto dramático nunca conseguido quando a preocupação é sómente cantar afinado.
A melhor cena de Anne Hattaway, não seria o que é, sem a cuidadosa direção de Hooper que faz a canção “I had a dream”, soar como se nunca a tivessemos ouvido antes. A Fantine de Anne Hattaway, a sofrida mãe de Cosette, nunca foi tão comovente e frágil. Globo de Ouro merecido.
Os momentos cômicos, que aliviam um pouco a tensão são do casal Thénadier, interpretados por Helena Bonham Carter e Sacha Baron Cohen, os aproveitadores, ladrões e fingidos donos da hospedaria que maltratam a pequena Cosette (uma bela e delicada Amanda Seyfried quando mocinha).
Javert (Russell Crowe) persegue Jean Valjean com a tenacidade daqueles que são severos e estreitos no cumprimento da lei ao pé da letra. E o pobre Jean Valjean leva uma vida triste, com raros intervalos de felicidade, porque no fundo, condena a si mesmo tanto quanto seu carrasco. Diríamos que o superego cruel dos dois, os faz inimigos íntimos e iguais.
É uma história que tem um conteúdo humano universal. Tratada como foi, torna-se um espetáculo belo e tocante.
Não percam.


domingo, 13 de janeiro de 2013

Globo de Ouro

 
 
 
 
Os Prêmios do Globo de Ouro
A 70ª edição do Globo de Ouro acabou agora em Los Angeles.
Votado por 100 jornalistas estrangeiros que trabalham em Hollywood, os prêmios revelaram algumas surpresas.
O favorito “Lincoln”dirigido por Steven Spielberg foi apresentado por ninguém menos que o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Aplaudido de pé pelos atores, atrizes, produtores e todos os envolvidos na indústria do cinema. Mas, surpreendentemente, “Lincoln” perdeu os prêmios principais para “Argo”, um filme de pequeno orçamento, que acabou abocanhando o melhor filme categoria drama e diretor para Ben Affleck .Quem deve estar contente é George Clooney que foi o produtor de “Argo”.
Daniel Day Lewis foi o melhor ator em drama em “Lincoln”, dirigido por Spielberg e a melhor atriz na mesma categoria foi Jessica Chastain por “A Hora Mais Escura”, dirigido por Kathryn Bigelow.
Nós vamos ter que esperar mais um pouco para julgar, porque nenhum desses dois filmes foi exibido no Brasil ainda.
Melhor roteiro foi para Quentin Tarantino, por “Django Livre”, que a TV pegou cuspindo algo no chão do lugar onde era servido o jantar. Coisas de Tarantino!
Melhor ator coadjuvante foi para Christoph Waltz em “Django Livre”. Leonardo DiCaprio foi novamente passado para trás por sua atuação nesse filme de Tarantino. Pobre Leo...
“Os Miseráveis”de Tom Hooper saiu-se muito bem com os prêmios de melhor musical, melhor atriz coadjuvante para Anne Hataway(divina) e melhor ator de musical para Hugh Jackman.
Melhor atriz de comédia foi para Jennifer Lawrence de “O Lado Bom da Vida”, que ainda não vimos.
Um prêmio esperado foi o de “007 – Operação Skyfall” que levou o de melhor canção na voz de Adele.
E o único prêmio de “As Aventuras de Pi”foi o de melhor trilha sonora original para Michael Danna. Surpresa ruim para Ang Lee, que estava animado na platéia.
Michael Haneke subiu ao palco para receber o prêmio de melhor filme estrangeiro, merecidíssimo, para “Amor”, uma obra prima.
“Valente”da Disney ganhou a melhor animação.
E a homenageada da noite foi Jodie Foster que fez um longo discurso, aplaudido e seguido com olhares surpresos, na mesma proporção.
Agora temos que ver os filmes que ainda não passaram no Brasil e esperar o Oscar!

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Som ao Redor

“O Som ao Redor” Brasil, 2012
Direção: Kleber Mendonça

Desde o início, antes das imagens, nosso ouvido presta atenção. São sons de pássaros, depois tambores surdos, instrumentos de percussão executam uma melodia.
Depois vemos fotos antigas em preto e branco: um portão de fazenda, camponeses na lavoura, negros e brancos, a casa grande. Tudo muito simples e poético. Mas sabemos como viviam naquela época.
Corte para uma menina de patins e um menino de bicicleta, em cores, numa área cimentada e ladrilhada de um prédio, meio garagem, meio lugar de criança brincar, meninas com bambolês, babás com seus bebês, folia.
O muro alto é ultrapassado pela câmara que mostra um operário, usando proteção de ouvido, fazendo um barulhão no prédio vizinho.
Um cão uiva na noite e a moça (Malva Jinkins) não consegue dormir. Vai fumar na cozinha. O filho aparece e pergunta:
“- Por que não toma aquele remédio, mãe?”
Ela toma um e coloca outros dentro de um bife para o cachorro do vizinho. Talvez assim ele dê uma folga por uma noite.
Em outro apartamento da rua, um casal de namorados corre da sala onde dormiam porque a empregada chegou com as netas pequenas que logo ligam a televisão. O assunto do programa não é apropriado mas ninguém toma nenhuma providência.
A empregada é antiga na casa e é tratada pelo jovem patrão (Gustavo Jahn) com intimidade.
Mas quando o casalzinho desce para a garota pegar seu carro, uma surpresa desagradável: roubaram o som dela. E o pior é que o rapaz até sabe quem foi que fez isso. O primo que não precisa roubar mas é desajustado (Yuri Holanda). Pratica o pequeno crime para mostrar poder.
Logo chegam na rua uns homens, liderados por Clodoaldo (Irandhir Santos), que se oferecem para fazer a segurança particular da rua por R$20,00 por morador.
Num amplo apartamento de cobertura, um antigo senhor de engenho (Waldemar Solha), avô dos rapazes que moram na mesma rua, é o dono de muitos imóveis na região. Ele se comporta como se fosse dono da rua. Pensa que ainda é um “coronel das antigas”.
O pesadelo de uma das meninas que mora naqueles prédios consegue retratar o sintoma geral: medo.
E vai por aí o filme.
Numa rua, antes só de casas com jardins e árvores, agora só resta uma. As outras cederam espaço para prédios de muitos andares, onde os moradores confinados estão inseguros.
Kleber Mendonça, 44 anos, do Recife, dirigiu e escreveu o roteiro e também é o co-responsável pelo desenho de som e montagem de “O Som ao Redor”, seu primeiro longa de ficção, premiado em festivais aqui e no exterior e que apareceu como um dos melhores filmes do ano na lista do New York Times.
“O Som ao Redor”denuncia sem estardalhaço as pequenas e grandes crueldades do dia a dia do “way of life”que escolhemos. Modo de vida que coloca uns contra os outros, num clima de paranóia que alimenta uma procura por uma falsa segurança e maneiras pouco eficazes de garantirmos nossa paz.
É um filme original e raro em sua proposta.
Não dá para sair do cinema e tirar o filme da cabeça. Faz pensar.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Oscar e Bafta 2013 - sairam as indicações

 Oscar e Bafta 2013, o Oscar inglês – Indicações sairam hoje

 Acabaram de sair as indicações tão esperadas para o Oscar 2013 que será entregue no dia 24 de fevereiro aos vencedores na cerimonia de premiação que a TV do mundo inteiro transmite a milhões de espectadores.
Isso mostra a força do cinema como divertimento de massa e, além disso, os premiados saem com possibildades aumentadas de conseguir investimentos para suas novas produções e os atores e atrizes com salários que vão para as alturas.
O Bafta, Oscar inglês difere um pouco do Oscar e por isso fiz umas comparações para vocês seguirem as duas listas.
Nesse ano volta ao lugar dos holofotes, um diretor que já foi premiado duas vêzes com o Oscar. Ele já ganhou com “O Resgate do Soldado Ryan” e “A Lista de Schindler”. Steven Spielberg é o favorito novamente para melhor diretor, com”Lincoln”que recebe 12 indicações para o Oscar, inclusive melhor filme e ator. “Lincoln”recebeu também o maior número de indicações, 10, para o Bafta, o Oscar inglês mas, surpreendentemente, não o de melhor diretor.
Logo atrás vem “As Aventuras de Pi” o encantador filme do diretor chinês que vive nos Estados Unidos, Ang Lee, que teve 11 indicações, incluindo a de melhor filme e diretor. No Bafta foi indicado também para melhor filme, diretor, roteiro adaptado, trilha sonora, fotografia, som, design de produção, efeitos visuais. Deve sair com muitos prêmios.
“Amor”que ganhou a Palma de Ouroem Cannes, foi indicado ao Oscar de melhor filme, melhor diretor para Michael Haneke e melhor atriz para Emmanuelle Riva. Surpreendentemente não foi indicado para melhor filme ao Bafta, se bem que o Bafta tem sómente 5 concorrentes nessa categoria e o Oscar tem 10. Mas um dos melhores filmes do ano e europeu, foi esnobado pelos ingleses, injustamente.
No prêmio de melhor atriz ao Oscar, concorre uma menina de 9 anos, Quvenzhané Wallis, estreando em “Indomável Sonhadora”. O filme não passou ainda no Brasil mas quem já viu o trailler se impressionou com a garota.
“Os Miseráveis”, uma produção estonteante, indicado para melhor filme, ator e atriz coadjuvante (Anne Hattaway) no Oscar e também maquiagem e cabelo, figurino, foi agraciado com 9 indicações ao Bafta, melhor som, maquiagem, figurino, fotografia, filme britânico, ator (Hugh Jackman),atriz coadjuvante (Anne Hattaway) e filme.
Levou 8 indicações o novo “007” para o Bafta, claro porque é um filme inglês. Javier Bardem, muito justamente, indicado pelo vilão de cabelos oxigenados e melhor atriz coadjuvante para Judi Dench, merecidíssimo.
No Oscar “Argo”teve 7 indicações, incluindo melhor filme e roteiro adaptado, já esperado e justo. No Bafta melhor diretor e ator para Ben Affleck e ator coadjuvante para Alan Arkin, também no Oscar.
E a América Latina aparece concorrendo ao melhor filme estrangeiro no Oscar, “NO” filme chileno de Pablo Larraín e o Chile leva ainda mais duas indicações para Claudio Miranda e seu excelente trabalho no som de “Aventuras de Pi”.
Vamos à lista do Oscar:
Melhor ator
Melhor atriz
Quvenzhané Wallis - Indomável Sonhadora
Melhor ator coadjuvante
Melhor atriz coadjuvante
Melhor diretor
Melhor roteiro
Melhor roteiro adaptado
Melhor filme em lingua estrangeira
  • Amor (Áustria)
  • A Royal Affair (Dinamarca)
  • Kon-Tiki (Noruega, Reino Unido, Dinamarca)
  • No(Chile)
  • War Witch (Canadá)
Melhor longa animado
Melhor trilha sonora original
Melhor canção original
Melhores efeitos visuais
Melhor maquiagem
Melhor fotografia
Melhor figurino
Melhor direção de arte
Melhor documentário
  • 5 Broken Cameras
  • The Gatekeepers
  • How to Survive a Plague
  • The Invisible War
  • Searching for Sugar Man
Melhor documentário de curta-metragem
  • Inocente
  • Kings Point
  • Mondays at Racine
  • Open Heart
  • Redemption
Melhor montagem
Melhor curta
  • Asad
  • Buzkashi Boys
  • Curfew
  • Death of a Shadow (Dood van een Schaduw)
  • Henry
Melhor curta animado
  • Adam and Dog
  • Fresh Guacamole
  • Head over Heels
  • Maggie Simpson in "The Longest Daycare"
  • Paperman
Melhor edição de som
Melhor mixagem de som
E agora a lista do Bafta que será entregue em Londres no dia 10 de fevereiro:
Melhor diretor
Melhor ator
Melhor atriz
Melhor ator coadjuvante
Melhor atriz coadjuvante
Melhor filme britânico
Melhor filme britânico de estreia de um roteirista, diretor ou produtor
  • The Imposter - Bart Layton (diretor), Dimitri Doganis (produtor)
  • McCullin - David Morris (direror), Jacqui Morris (diretor/produtor)
  • Wild Bill - Dexter Fletcher (diretor/ roteirista), Danny King (roteirista)
  • Os Muppets - James Bobin (diretor)
  • I am Nasrine - Tina Gharavi (diretora/ roteirista)
Melhor filme em lingua não-inglesa
Melhor longa animado
Melhor roteiro original
Melhor roteiro adaptado
Melhor trilha sonora original
Melhor fotografia
Melhor edição
Melhor design de produção
Melhor figurino
Melhor som
Melhores efeitos visuais
Melhor maquiagem
Melhor curta animado
  • Here to Fall
  • I'm Fine Thanks
  • The Making of Longbird
Melhor curta
  • The Curse
  • Good Night
  • Swimmer
  • Tumult
  • The Voorman Problem
Melhor atriz/ator em ascensão
  • Elizabeth Olsen
  • Andrea Riseborough
  • Suraj Sharma
  • Juno Temple
  • Alicia Vikander