domingo, 12 de abril de 2020

Encontro Marcado (Meet Joe Black)




“Encontro Marcado”- “Meet Joe Black”, Estados Unidos, 1998
Direção: Martin Brest

Será que vamos pressentir a chegada do final de nossas vidas? Pois é isso que acontece nesse filme com o bilionário interpretado por Anthony Hopkins, às vésperas de seus 65 anos.
Ele é William Parrish que começa a ouvir uma voz que só ele escuta. Estranha. Mas segue a vida.
Só que quando está em seu escritório é surpreendido pela chegada de um jovem, belo como um anjo, que se apresenta a ele como sendo a Morte (Brad Pitt). Não é sem espanto que Bill aceita a presença daquele estranho que passa a ser chamado de Joe.
Por uma coincidência inexplicável, esse mesmo rapaz acabara de ser atropelado depois que se despede da médica que conheceu num café. Algo havia acontecido entre os dois, que não sabiam nada sobre o outro mas que se sentiam fortemente atraídos. E acontece que ela é a filha mais nova do magnata que a Morte veio buscar.
Joe e Will fazem um acordo e o recém chegado vai acompanhar o homem de negócios, pai de duas filhas que o adoram, nos dias finais de sua vida. Joe quer conhecer mais sobre como vivem os mortais.
E o impossível acontece. A Morte, que todos chamam de Joe Black, se apaixona e é correspondido pela filha mais nova de Will, a quem confessa esse amor e diz que a levará com eles quando partir.
Susan não entende porque tem um certo receio de Joe. Para ela, ele era o rapaz que conhecera no café. Não sabia do atropelamento. Havia qualquer coisa diferente nele agora.
O filme é bem cuidado e mesmo luxuoso na produção. Locações vistosas, figurinos alinhados e elenco de primeira.
Brad Pitt se sai bem no papel duplo. Quando é Joe Black tem um ar surpreso perante tudo que acontece. Tudo é novidade. Já no começo do filme, quando era o desconhecido do café, parecia um garotão impulsivo e doce.
Mas quem arrasa mesmo é Anthony Hopkins. Ator experimentado, ele está impecável como um homem poderoso que tem que aceitar o inevitável e o faz com grandeza. Susan, interpretada por Claire Forlani também está muito bem, fazendo acreditar que ela ama o desconhecido mas sente falta de algo nele.
O público gostou mais do filme do que a crítica. Mas, apesar das 3 horas de duração, eu fui daquelas que me envolvi com a história e com as interpretações nos cenários magníficos.
A trilha sonora é muito bem escolhida e as cenas finais nos jardins palacianos com fogos de artifício são de encher os olhos.
Experimente.


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