Direção:
Garry Marshall
Todo
mundo viu esse filme dos inícios dos anos 90 que marcou a última década do
século XX. Foi um enorme sucesso de bilheteria e a música “Pretty Woman”, um
“hit”
no
mundo inteiro.
Mas
o que explica a fama desse filme? Porque é gostoso vê-lo e revê-lo há 28 anos?
A
resposta a essa pergunta é que, provavelmente, todos gostam de um conto de
fadas. “Pretty Woman” é uma Cinderela com Príncipe Encantado (Julia Roberts e Richard
Gere, esbanjando uma química rara de se encontrar), vivendo o velho tema do
amor que vence barreiras, num cenário atual.
Quando
Edward Lewis aparece, é um empresário milionário entediado, separado da mulher
e sem tempo para a amante, de olho em empresas com dificuldades financeiras
para comprar, desmembrar e conseguir muito dinheiro vendendo suas partes
separadas. Ele é bonito mas “blasé”. Nenhuma alegria de viver.
É
então que, perdido em Los Angeles, pede informações a uma moça, que esperava
cliente na esquina.
Já
tínhamos visto Vivian antes, se arrumando para sair. Peruca loura, vestido
curto mostrando nua a bela curva da cintura e botas acima dos joelhos, negras e
brilhantes. No recheio, Julia Roberts com 21 anos, iniciando uma carreira no
cinema. Se bem que ele já recebera uma indicação ao Oscar como atriz
coadjuvante por “Steel Magnolias” de 1989.
Quando
vê o Lotus guiado por Gere, que pegara o carro emprestado ao seu advogado,
Vivian se aproxima e pede 10 dólares para informar o caminho para o Beverly
Wilshire Hotel.
Acaba
dentro do carro, dirigindo e sendo convidada por Gere para passar uma semana no
hotel com ele por U$3.000,00.
E
acontece o que todo mundo adivinha mas em cenas bem realizadas e com o enorme
encanto de Julia Roberts, perfeita no papel da garota deslumbrada com o hotel,
esnobada pelas vendedoras das lojas elegantes da Rodeo Drive e finalmente
belíssima na ópera com um sexy e deslumbrante vestido vermelho e o famoso colar
Fred de corações de rubi.
O
par se ajuda mutuamente e o empresário entediado e interessado só em dinheiro
transforma-se em empreendedor, enquanto que a garota de programa permite-se o
sonho da felicidade no amor.
O
final feliz combina com o conto de fadas e ninguém vai discutir mais nada,
porque o amor conquista tudo. E ponto final.
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