“Homem-Aranha:
Longe de Casa”- “Spider-Man: Far From Home”, Estados Unidos, 2019
Direção:
Jon Watts
Já começo
com um aviso. Não percam o trecho final do filme, com duas cenas no meio dos
créditos finais. Sabe aquela hora que todo mundo se levanta no escuro? Vale
esperar.
E talvez
quem não está a par da saga dos “Avengers (“Vingadores”) precise saber que os
super-heróis mostrados na homenagem do jornal de TV, no início do filme,
morreram no último episódio. Mas não importa. A história é sobre o
Homem-Aranha.
Dito isso,
o garoto Peter Parker está querendo tirar umas férias com seus colegas de
classe. Quer fazer uma viagem à Europa sem ter que correr para enfrentar um
malfeitor.
Sabemos que
ele era um menino normal que, de repente, picado pela aranha do laboratório, se
vê com superpoderes. No começo ele estava ansioso para usar a roupa que o Iron
Man (Homem de Ferro), Tony Starks, tinha dado para ele, como seu mentor. Com
Starks também morto, quem protege agora o Aranha é Happy (Jon Favreau), que
parece ter um caso com a Tia May (Marisa Tomei), com quem Peter mora.
Essas
férias seriam por conta do medo das responsabilidades pesadas demais para um
jovem de 16 anos? Pode ser. Mas pode ser também que a culpada por essa atitude
do Aranha e que faz de conta que não sabe de nada, seja MJ, na pele de Zandaya
(capa da Vogue americana de junho).
Já no
avião, surge um par inesperado. Ned (Jacob Batalon) se encanta com a lourinha e
o Aranha só de olho na mocinha que ele quer conquistar, com jeito de brava.
Seu plano
romântico é declarar-se no alto da Torre Eiffel, em Paris.
Mas os
projetos do coração encontram um obstáculo já na primeira parada do avião,
Veneza.
Eis que
aparece Nick Fury (Samuel L. Jackson) que conta ao Aranha sobre criaturas
terríveis, os Elementais, que estão destruindo várias cidades pelo mundo. Em
Veneza, quem enfrentara a criatura e venceu, fora o recém chegado de outra
dimensão, Quentin Beck (Jack Gyllenhaal). Chamado de Mystério pelos italianos,
vestido com capa e armadura, caiu nas graças de Nick Fury que pede que o Aranha
o ajude.
Tom
Holland, 23 anos, está sempre muito bem como o Homem-Aranha. Magrinho, mas com
músculos delineados, ele parte para encarar suas responsabilidades de salvar o
mundo de perigos mas não quer que seus colegas de classe descubram quem ele
é.
Ned já sabe
e, dessa vez, mais gente vai ficar sabendo do seu segredo.
Os efeitos
especiais são perfeitos e as lutas são aquelas de sempre. Visualmente atraentes a briga com os drones e a cena do pouso do avião no campo de papoulas.
“Homem-Aranha:
Longe de Casa” vai agradar quem é fã e também quem não gosta muito do gênero.
Porque esse filme da Marvel tem um belo roteiro com reviravoltas, fugas
estratégicas, humor e romance. O melhor filme do Homem-Aranha? Tem gente
achando que sim.
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