Direção:
Joe Wright
Tudo o que
vocês vão ver vai se passar no mês de maio de 1940, em Londres. Ali será o
palco onde vão ocorrer fatos importantes nos bastidores de Segunda Guerra.
A
Inglaterra e a Franca estão perdendo a guerra para os alemães e seus tanques,
que encurralaram soldados ingleses e franceses nas praias de Dunquerque, sob
pesada artilharia aérea e em terra.
Dada essa
situação angustiante, muitos imaginam que não será difícil uma invasão alemã na
ilha da Grã Bretanha. É o horror.
O filme de
Joe Wright concentra-se então no braço de ferro que o Parlamento enfrenta. De
um lado o Primeiro Ministro Neville Chamberlain (Ronald Pickup), perde a
confiança de seus pares e é obrigado a renunciar ao cargo. De outro, o político
Wiston Churchill (1974-1965), do partido conservador, consegue o apoio do
partido liberal, o que o qualifica para o posto de Primeiro Ministro.
Seu nome é
o único capaz de agregar o Parlamento.
Assim
sendo, em 10 de maio de 1940, vemos ele de robe, em sua cama, tomando seu
reforçado café da manhã, já empunhando o famoso charuto e assustando a nova
secretária Elizabeth Layton (Lily James, ótima).
A
interferência de Clemmie (Kristin Scott-Thomas, sempre excelente), mulher de
Churchill, foi essencial, não só para manter a secretária mas para ele ser
levado a perceber como o estresse dos últimos dias o tinham transformado num
ser rude e grosseiro.
Ora,
comenta ela com graça, afinal chegara o dia que ele esperava desde criança. Era
hora portanto de celebrar e fazer o que ele sabia fazer tão bem.
O ator Gary
Oldman, impressionante nos detalhes da movimentação corporal, fala e
maneirismos de Churchill, merece todos os prêmios que já ganhou e ainda
vai ganhar.
Na verdade
é sobre o personagem que ele interpreta com tanta perfeição que se concentra o
filme.
Vamos ver
como ele consegue ter a ideia de salvar 300.000 soldados, condenados à morte
nas praias de Dunquerque. Manda recrutar a frota civil, todos os barcos
disponíveis, para a evacuação dos soldados, que não era possível de outra
forma. Churchill consegue transformar assim, essa derrota na guerra em uma
vitória pessoal.
O filme de
Chistopher Nolan, “Dunkirk” mostra com arte esse episódio conhecido como
Operação Dínamo.
Churchill,
em sua hora mais escura, ou seja, sendo pressionado a assinar um tratado de paz
com Hitler, mostrou a todos uma força interior que o sustentou, não sem
dificuldades.
Ele abomina
o tirânico Hitler, que já se considera dono da Europa e vai dobrá-lo. Isso
exigiu um grande esforço e sofrimento para os ingleses. Cruelmente
bombardeados, passando por horrores e perdas imensas.
Mas a ilha
recusou-se à entrega sem luta. E isso eles devem às posições adotadas por
Churchill, que conseguiu vencer os que acreditavam que o tratado de paz era a
melhor saída.
Com o apoio
do rei George VI (Ben Mendelsohn, maravilhoso), que passa para o seu lado,
Winston Churchill ficou para sempre reconhecido como a figura mais importante
na vitória dos Aliados sobre Hitler e a Alemanha nazista.
“O Destino
de uma Nação” é um bom filme que ensina às novas gerações fatos que talvez
desconheçam e que mostram a coragem e o patriotismo de um líder que não se
deixou abater e que salvou o mundo ocidental e seus valores democráticos.
Os filmes desse género sempre sao muito interessantes. Um diretor reconhecido consegue chegar ao êxito graças ao seu esforço, Christhoper Nolan tem feito excelentes trabalhos que se notam desde suas primeiras produções. Dunkirk soma a lista dos seus êxitos, realmente é um filme que emociona ao espectador, simplesmente é um dos melhores filmes sobre a segunda guerra mundial. Não tem dúvida nenhuma que o seu trabalho, junto com todo o elenco deu como resultado um filme inesquecível.
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